A higienização e esterilização de material de laboratório constituem procedimentos imprescindíveis para a manutenção da higiene e segurança destes espaços. Para além disso, só através do cumprimento dos protocolos de limpeza se pode garantir a fiabilidade dos resultados de qualquer estudo, teste ou análise laboratorial.
Apesar de muito do material usado nos laboratórios ser descartável, existem ferramentas e recipientes reutilizáveis, como é o caso do material de vidro. Para assegurar uma higienização adequada entre utilizações devem ser seguidos certos procedimentos, de acordo com o tipo de material a limpar e a utilização a que se destina.
Quando falamos em métodos de higienização de material de laboratório, o termo “limpeza” está mais relacionado com uma lavagem das superfícies e materiais.
As bancadas e superfícies dos espaços de trabalho devem ser limpas regularmente e após cada utilização, para garantir a sua higiene. Utensílios em vidro e em inox podem ser lavados de forma manual ou automática, com recurso a máquinas específicas, usando água e detergentes próprios.
A limpeza dos materiais de laboratório deve cumprir procedimentos específicos para que se mantenham em boas condições de utilização. Assim, há alguns cuidados a ter na lavagem e higienização do material de vidro de laboratório:
Uma boa limpeza pode ser suficiente para bancadas, superfícies e certos tipos de material de laboratório. Em situações mais exigentes, como no caso dos laboratórios de microbiologia, esta pode constituir uma primeira etapa de higienização a ser depois complementada com outros métodos.
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A esterilização é um método de higienização laboratorial altamente eficaz para eliminar todos os agentes patogénicos (vírus, fungos e bactérias, mesmo em formas esporuladas). Ao esterilizar estamos a desinfetar e a descontaminar materiais e superfícies.
Existem diferentes métodos de esterilização para materiais de laboratório, tanto físicos como químicos:
De modo a obter os melhores resultados, sempre que os materiais a esterilizar o permitam, é possível combinar métodos de esterilização física e química.
A descontaminação, como o próprio nome indica, tem como objetivo a eliminação de eventuais contaminantes. Este processo visa reduzir a carga microbiana em utensílios e superfícies do laboratório, para que possam ser usados com segurança.
De uma maneira geral, descontaminar combina técnicas de limpeza e de desinfeção. Uma forma eficaz de descontaminação requer que sejam escolhidos os métodos mais apropriados a cada situação e também ao tipo de material a higienizar.
Os métodos de desinfeção podem agrupar-se em 3 níveis, de acordo com o seu grau de eficácia:
Os métodos de desinfeção usados em laboratório permitem eliminar certos microrganismos, como fungos e bactérias. No entanto, este método não é tão eficaz como a esterilização, uma vez que não consegue erradicar esporos bacterianos nem certos tipos de vírus.
A utilização de produtos ou soluções desinfetantes é o método mais comum para este tipo de higienização de material de laboratório.
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Para certos tipos de equipamentos ou superfícies, a limpeza (manual ou automática) é um método de higienização laboratorial suficiente. Cumprindo todos os procedimentos na lavagem e na secagem dos materiais é possível alcançar níveis satisfatórios de segurança.
A descontaminação e a desinfeção são outras formas para manter a higiene do laboratório dentro de parâmetros aceitáveis. Mas, sempre que for exigido um nível mais elevado de higienização e biossegurança, a esterilização é a forma mais eficaz para assegurar a eliminação de todas as formas de vida microbiana.
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