Balões, pipetas e provetas fazem parte da enorme variedade de instrumentos volumétricos de laboratório. Estes servem para medir e/ou transferir líquidos e têm graduações semelhantes.
Então se todos têm características idênticas e cumprem o mesmo propósito, qual a diferença entre os vários materiais volumétricos?
Existem diferenças entre uma medição ultra-correta e uma medição que aceita uma ligeira margem de erro.
A escolha do instrumento adequado vai depender sempre da aplicação em causa e do grau de exatidão que pretende em cada medição.
No final deste artigo saberá como selecionar o material mais adequado à sua aplicação.
No laboratório é necessário efetuar medições de volumes e existem recipientes de medição mais precisos do que outros dependendo do objetivo.
Enquanto alguns instrumentos volumétricos fornecem leituras precisas durante as análises e ensaios, outros são usados como recipientes para armazenar, transportar ou transferir líquidos.
Por exemplo, fazer medições com copos graduados acarreta um certo risco, pois as medidas são aproximadas. Existe uma margem de erro associada, maior do que noutros materiais volumétricos, como os balões ou as pipetas.
Os copos (à semelhança dos Erlenmeyers ou funis de decantação):
Por isso, se pretende obter uma medição rigorosa, é aconselhável utilizar instrumentos volumétricos adequados à aplicação.
Vamos ver os vários tipos de materiais existentes e como se classificam.
As pipetas têm um elevado nível de precisão. Podem ser classificadas como pipetas volumétricas ou graduadas.
Ideais para medir pequenas quantidades de líquidos, a exatidão da medição depende, em parte, do seu tamanho. As graduações podem medir líquidos com um intervalo de 0,02 ml.
Estes instrumentos volumétricos são também muito utilizados como dispensadores de líquidos, ajudando a transferir líquidos de um recipiente para outro durante os procedimentos no laboratório.
Por fim, as pipetas funcionam através de um mecanismo de vácuo que é criado acima do nível do líquido, e estão disponíveis em vidro ou plástico e com diferentes tamanhos.
Pipeta serológica de PS, tipo 1, esterilizadas (disponível na loja online)
Se existe material de laboratório utilizado com frequência na rotina laboratorial, é a proveta.
O comprimento e a largura das provetas contribuem para um maior rigor, sobretudo em comparação com os copos ou Erlenmeyer.
Tal como as pipetas, as provetas também estão disponíveis em vidro ou plástico. Podem ser aquecidas, mas a sua resistência à temperatura depende do seu tipo de material.
Por último, mas não menos importantes, os balões volumétricos.
Apresentam uma menor percentagem de erro do que as provetas, logo fornecem leituras precisas, mas não tão exatas como as pipetas.
Por norma, são úteis em situações no laboratório que envolvem a preparação de soluções de concentração conhecida.
Balão de fundo redondo, vidro borosilicato 3.3 (disponível na loja online)
Os instrumentos volumétricos de laboratório de classe A / AS têm o dobro da precisão da classe B, oferecendo, assim, um elevado grau de exatidão.
Estas peças são as mais adequadas quando se pretende obter um grau de precisão superior.
Por norma, os materiais desta classe estão associadas ao vidro, mas também existem instrumentos em plástico (PFA e PMP).
Estes instrumentos volumétricos têm uma maior incerteza associada à medição, uma vez que possuem o dobro dos limites de erro.
Funcionam perfeitamente quando não se pretende alcançar tanto rigor na medição.
Os materiais volumétricos de classe B são mais económicos e estão disponíveis em vidro ou plástico.
A escolha entre vidro e plástico vai sempre depender da aplicação que se quer dar aos instrumentos.
Vejamos as diferenças e boas práticas na sua seleção.
Inicialmente, todos os materiais de laboratório eram feitos de vidro devido às vantagens que este material oferece, tais como:
Mas os materiais de laboratório em vidro são mais caros e não apresentam só vantagens.
A sua incorreta manipulação pode resultar em quebras e acidentes que levam à perda de amostras valiosas, à contaminação de pessoas ou materiais.
Apesar da popularidade do vidro, com o avanço na tecnologia, o plástico ganhou terreno, muito porque são artigos inquebráveis e apresentam uma elevada compatibilidade com produtos químicos utilizados em contexto laboratorial.
Em muitos casos, o plástico pode ser a melhor opção.
Estes instrumentos volumétricos destacam-se pela leveza e facilidade de limpeza, mas não só. Têm outras vantagens, tais como:
Os instrumentos volumétricos de plástico são, por exemplo, muito usados na indústria das águas.
Existem, no entanto, vários tipos de plástico:
Agora que já conhece as diferentes classificações e utilidades dos vários materiais volumétricos, segue-se a pesquisa de mercado.
Da nossa parte, recomendamos que selecione um distribuidor com experiência, disponível para resolver dúvidas, que ofereça confiança e apresente um leque interessante de artigos volumétricos.
A medição volumétrica de líquidos é indispensável ao trabalho laboratorial de rotina.
Mas que instrumento volumétrico para manipulação de líquidos vai oferecer o nível necessário de precisão que procura?
Para eleger o produto mais adequado, e em jeito de resumo, tenha em mente os seguintes critérios (sempre com base nos requisitos da aplicação):
Analisando estes critérios, a decisão será mais fácil.
Independentemente da sua escolha, os artigos devem ser de qualidade - para garantir os resultados mais adequados.
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